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Artistas e Conselheiros de Cultura da Bahia pressionam por avanços em carta aberta à Secult-BA
Movimentos buscam estimular a Secretaria de Cultura a adotar uma gestão cultural ainda mais inclusiva.
Uma articulação conjunta entre conselheiros estaduais de cultura e a Rede RUA – Rede Unificada de Artes e Artistas Independentes – trouxe à tona demandas e reflexões sobre os rumos da política cultural na Bahia. Em uma Carta Aberta direcionada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA), o grupo destacou avanços recentes na gestão pública, mas apontou lacunas que ainda precisam ser preenchidas para garantir uma inclusão efetiva em todos os territórios do estado.
O documento elogia a ampliação de iniciativas culturais, como a inserção de 36 novos equipamentos culturais no Novo PAC Seleções. Entre as obras destacadas estão os 23 Centros de Artes e Esportes Unificados (CEUs) e 13 projetos de restauro de patrimônios históricos, incluindo o Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganju Didê, em Cachoeira, e a Faculdade de Medicina da Bahia, em Salvador.
Outro marco celebrado foi o lançamento do Edital Hip Hop Bahia, que reconhece e apoia uma expressão cultural central para as periferias urbanas. Além disso, a territorialização das políticas culturais foi destacada como um diferencial, com ações chegando a cidades como Feira de Santana e Juazeiro.
Apesar das conquistas, o grupo enfatizou a necessidade de avanços em áreas consideradas prioritárias. As propostas incluem:
Políticas públicas para o circo itinerante: Incentivo a uma arte de forte valor simbólico e social, especialmente em áreas remotas.
Reconhecimento do hip hop como patrimônio cultural imaterial: Uma demanda que busca legitimar o papel desse movimento na transformação social.
Criação de um Museu do Hip Hop: Espaço para celebrar a memória e o legado desse movimento.
Fortalecimento dos arquivos culturais: Investimento em preservação e democratização do acesso à memória cultural do estado.
Ampliar a territorialização das políticas públicas: Garantir que comunidades periféricas e rurais tenham acesso igualitário às ações culturais.
O documento é subscrito pelos seguintes conselheiros de Cultura:
Filipe Marinho
Zaife Freitas
Danilo Mucunã
DJ Avelix
B'Boy Allu (Alisson Santos Gonçalves)
Tainá da Essence (Tainá dos Santos)
Também assinam:
Caliandra Pinheiro, produtora cultural;
França Mahin, Diretor da Rede RUA Bahia
Kamilo Cunha, Diretor da Rede RUA Bahia
Lucas Limão, Diretor da Rede RUA Bahia
Nay Luz, coordenadora nacional da Rede RUA e residente no Distrito Federal.
Atuando como uma ponte entre artistas independentes e políticas públicas, a Rede RUA tem promovido debates e ações que visam descentralizar a produção cultural baiana. Com essa iniciativa, os conselheiros e a Rede RUA esperam estimular a Secult-BA a adotar uma gestão cultural ainda mais inclusiva, que privilegie a memória, a inovação e o acesso amplo à cultura.
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