Um vídeo em que uma mulher expõe um caso de capacitismo dentro da loja Riachuelo, no Shopping Boulevard, em Feira de Santana, viralizou nas redes sociais nesta sexta-feira (17). Na gravação, ela diz que seu filho, que tem o transtorno do espectro autista (TEA), foi chamado de "bomba" por uma funcionária do estabelecimento.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, a mãe da criança, que não foi identificada, aparece exaltada próximo ao caixa da unidade. Ela relata que fez compras na loja e, no momento de efetuar o pagamento, apresentou a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na fila, para ter atendimento prioritário.
Segundo a mãe, uma primeira atendente a encaminhou para outro caixa, onde teria acontecido o episódio de discriminação. A mulher conta que, ao terminar o atendimento, a funcionária disse à primeira, que encaminhou mãe e filho, que não “passasse essas bombas” para ela.
Após o vídeo viralizar, a Riachuelo emitiu um comunicado informando que lamentava o ocorrido na loja de Feira de Santana, e pediram desculpas. A loja também afirmou que o demitiu a funcionária. Veja a nota na íntegra:
"Nós da Riachuelo lamentamos o ocorrido em nossa loja em Feira de Santana e pedimos desculpas. O comportamento da ex-colaboradora no atendimento não condiz com os valores defendidos e praticados por nós da Riachuelo. A empresa hoje conta com ciclos obrigatórios e periódicos de treinamento ao atendimento ao cliente, sempre em evolução e atualização, reforçando acima de tudo que o respeito a todos é inegociável. A partir desse caso, e em busca de que situações como essa não voltem a ocorrer, já está em implantação uma nova rodada extraordinária de treinamentos e capacitação da nossa força de vendas. Reforçamos nosso compromisso constante com o cuidado para que todos se sintam bem-vindos e acolhidos em nossos espaços", diz a nota.
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