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Tarcísio fixa salário mínimo paulista em R$ 1.550
Projeto de lei será levado à Alesp na terça-feira (2). O novo piso, caso aprovado pelos deputados, representará aumento de 20,7% para a primeira faixa e 18,7% para a segunda. Aumento é maior do que o dado por Lula.
Na véspera do Dia dos Trabalhadores, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fixou neste domingo (30) o salário mínimo do estado em R$ 1.550.
Atualmente, o salário mínimo na faixa mais baixa está em R$ 1.284, e na mais alta, R$ 1.306.
O projeto de lei vai ser apresentado à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na terça-feira (2). Caso aprovado pelos deputados, o reajuste representará aumento de 20,7% para a primeira faixa e 18,7% para a segunda.
Os aumentos são maiores do que a inflação acumulada nos últimos 12 meses, de 4,65%.
Neste domingo (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também anunciou um aumento de 8,9% do salário mínimo, menor do que o proposto em São Paulo, e passou dos R$ 1.302 atuais para R$ 1.320.
Presidente anuncia salário mínimo de R$ 1.320 a partir de maio e isenção do IR para quem recebe até R$ 2.640
Política de reajustes terá reposição inflacionária mais o crescimento do PIB, e a correção da tabela do IR será progressiva até chegar aos R$ 5 mil
O salário mínimo terá, além da reposição inflacionária, o crescimento do PIB. É a forma mais justa de você distribuir o crescimento da economia. Não adianta o PIB crescer 14% e você não distribuir. Ou seja, é importante que ele cresça 5%, 6%, 7% e que você distribua isso com a sociedade. É isso que vai acontecer. Nós vamos aumentar o salário mínimo todo ano. A inflação será reposta e o crescimento do PIB será colocado no salário mínimo", completou.
Na mesma entrevista, Lula informou que trabalhadores com renda mensal de até R$ 2.640 ficarão isentos do pagamento do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). A política de isenção será conduzida de forma progressiva até que a faixa de isenção chegue a R$ 5 mil mensais, um compromisso de campanha do presidente.
"Nós vamos começar a isentar quem recebe até R$ 2.640. Depois vamos gradativamente até chegar aos R$ 5 mil de isenção. Quando a gente vai discutir Imposto de Renda, a gente percebe que quem ganha R$ 6 mil paga mais proporcionalmente do que quem recebe mais", disse o presidente Lula.
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