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“Esquema do Pix da Record Bahia” teria sido descoberto por Zé Eduardo
O “Esquema do Pix” que está causando muito burburinho no meio jornalistico que teria sido promovido por dois profissionais que atuam na TV Record Bahia caiu como uma bomba, na manhã deste sábado (11), após o site Informe Baiano revelar detalhes do caso em que dois jornalistas da emissora estão sendo investigados por suspeita de desvio de doações feitas por telespectadores do Balanço Geral. O montante, conforme relatou a fonte, seria de R$ 800 mil.
Um dos investigados que ainda não teve seu nome divulgado pela emissora já foi demitido. O outro estaria de férias e deverá ter o contrato rescindido assim que retornar.
A fonte do IB revelou que o estopim teria sido quando o apresentador José Eduardo pediu para a equipe de produção viabilizar a finalização de uma reportagem sobre uma mulher que precisava de ajuda. O líder do programa acreditava que a personagem havia recebido uma ajuda significativa, fruto de doações de telespectador. Porém, não foi o que ocorreu. A mesma disse que não havia recebido nenhuma quantia, o que despertou desconfianças. José Eduardo estaria “revoltado com a situação”.
procurada, a Polícia Civil, não esclareceu ainda se há alguma investigação em andamento, apesar das solicitações feitas pelo site Informe Baiano. Um funcionário da emissora contou, sob a condição de anonimato, que a investigação policial teria sido iniciada na última terça-feira (8). A suspeita é que o esquema começou há pelo menos dois meses. Diversas reportagens semelhantes estão sendo revistas.
Dois jornalistas da Record Bahia estão sendo investigados por suspeita de desvio de doações via Pix feito por telespectadores, segundo informou o site Informe Baiano neste sábado (10). Conforme a publicação, o montante seria de R$800 mil.
A fonte do site relatou ainda que a “maracutaia” foi descoberta após o empresário de um jogador de futebol, que teve atuação no Bahia e atualmente trabalha em um time saudita, cobrar da emissora o recibo da contribuição para abater no Imposto de Renda.
O atacante ficou sensibilizado com uma reportagem no programa Balanço Geral sobre uma criança com câncer e fez a doação. Porém, a menina morreu sem o dinheiro para comprar o remédio.
Ainda segundo o Informe Baiano, os dois suspeitos já foram identificados e um deles costuma “ostentar” nas redes sociais.
Polícia Civil começou a ouvir os envolvidos no escândalo do PIX da RecordTV Itapoan, onde dois jornalistas são suspeitos de integrar uma quadrilha que desviava doações feitas para pessoas em situação de vulnerabilidade. O esquema, que ocorria há pelo menos três meses, teria desviado cerca de R$800 mil.
O Informe Baiano conversou com diversos envolvidos e teve acesso com exclusividade aos depoimentos prestados, na noite de quarta-feira (14/03), na Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber). Supostas vítimas disseram como funcionava o imaginado golpe.
Um dos relatos aponta que o repórter Marcelo Castro teria intermediado para colocar o PIX, que seria de um rifeiro famoso, no gerador de caracteres da tela do programa Balanço Geral, apresentado por José Eduardo. A autorização para viabilizar o PIX na tela passava pelo outro investigado, o suposto comparsa de Castro, que era editor do programa.
“Antes da entrevista, Marcelo entrou em contato com a depoente acertando o desenvolvimento da entrevista sugerindo um número de PIX para depósito de doações, que a depoente ficou confusa porque o dinheiro não entraria em sua conta e sim em uma chave de PIX de pessoa desconhecida”, diz o relato da mãe de um garoto que sofria de câncer e precisava comprar remédios com valor acima de R$300 mil. O menino não resistiu.
Ao ser questionado pela suposta vítima sobre o motivo de não colocar o PIX dela, o repórter da Record teria argumentado que “seria para facilitar o controle das doações realizadas”. A família da criança foi beneficiada pelo jogador Anderson Talisca com a quantia de R$70 mil, depositada diretamente em sua conta. Além disso, recebeu mais R$40 mil através da conta de uma outra pessoa, que seria fruto de doações feitas pelos telespectadores através do PIX que aparecia na tela.
A mãe da criança “recebeu uma mensagem de Marcelo passando um comprovante bancário no valor de R$40 mil dizendo que havia sido o valor arrecadado, e a mensagem: ‘Deus abençoe’”, acrescenta o relato.
O depoimento ainda revela que o esquema tinha pelo menos duas contas. A primeira seria de um rifeiro e recebia as doações da emissora. Já a segunda conta, em nome de outro homem, repassava supostamente parte das doações. Ou seja, ao invés de aparecer no gerador de caracteres da emissora o PIX da pessoa que precisava de ajuda, era colocado o PIX de um suposto envolvido na maracutaia. Inicialmente, o caso está sendo apurado como estelionato por meio eletrônico.
Ao IB, o advogado Marcus Rodrigues, que representa Marcelo Castro, negou todas as acusações e acrescentou que o repórter “estar disponível para prestar o seu depoimento, esclarecer a verdade.
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