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A arma utilizada pelo suspeito de matar o médico acreano Andrade Lopes Santana, em Feira de Santana, era paga pela própria vítima. Santana, que atuava no município de Araci, negociou a compra do objeto com Geraldo Freitas Junior, que assumiu a autoria do crime.
Segundo informações, o médico combinou a compra da arma com o então amigo por R$ 12 mil. Antes de morrer, ele já tinha pago R$ 8 mil, faltando apenas a última parcela no valor de R$ 4 mil. O portal apurou com o delegado Roberto Leal, coordenador de polícia da região, que Santana até já tinha tomado aulas de tiro e aguardava a autorização de posse de arma para pegar o revólver com Freitas Júnior.
O médico foi encontrado morto no último dia 28, no rio Jacuípe, em São Gonçalo dos Campos. Ele desapareceu quatro dias antes, quando saiu de onde morava, em Araci, com destino a Feira de Santana.
Os peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) constataram que ele sofreu um disparo de arma de fogo na nuca e teve uma corda amarrada no braço e em uma âncora para que o corpo não emergisse nas águas do rio.
DEPOIMENTO DE DIRETOR
De acordo com a publicação, na quarta (9), um médico que atua como diretor de um hospital em Salvador, prestou depoimentos sobre a morte de Santana. O delegado disse que ele foi citado por Freitas Júnior, no depoimento em que o autor confessou o crime, como a pessoa que trocou mensagens com a vítima.
No depoimento, o médico disse que não falava com o autor há mais de um ano e negou ter planejado a morte da vítima junto com ele. Quanto às mensagens trocadas com Santana, ele disse que elas não faziam menção ao suspeito. O celular da vítima foi encaminhado para perícia.
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